Quem somos nós

Ela ama ela e escreve sobre ela e sobre o que vier na mente. Ela é a razão, a razão de viver. Ela é a emoção, a emoção que pulsa nas veias. Ela não vive sem ela, que sempre pensa nela. Ela completa ela e acaba que ela e ela desfrutam do mesmo amor.

Este é um espaço para escrevermos textos, contos, poemas, crônicas e posts pessoais, sobre os mais variados temas, sendo homossexualidade o maior deles, direta ou indiretamente. * Nem todos os textos escritos em 1ª pessoa são verídicos ou autobiográficos.

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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Farsa


A máscara cai. O coração sente. Os olhos inundam. O corpo treme. A alma foge. As esperanças também. Toda aquela ilusão (boa?) que um dia você teve, acaba. Toda sua vida volta em segundos. Todas as falsas promessas, as falsas juras de amor, os falsos momentos bons, os falsos beijos, toques, relações íntimas. Você mal sabia que um dia tudo isso iria se revelar, que um dia, tudo iria acabar. Você nunca desconfiou daquela vida boa, calma, amorosa. Você achava que era tudo pelo amor. Que ela realmente te amava e te valorizava. Você achava que ela era confiável demais ao ponto de você não ter que mexer no celular, verificar o perfume na roupa, contratar um detetive, entre outras coisas obsessivas. Você achava que ela se dedicava apenas a você. Que sua rotina era casa-trabalho, trabalho-casa. Você achava que o amor era eterno, a paixão era inesgotável, o sexo era somente com você, os sonhos seriam concretizados, os jeitos mudados, as idéias amadurecidas. Você achava que era uma relação do sempre. Do sempre estarei com você, do sempre juntas, do sempre te amarei. Você achava que iriam lutar juntas, vencer todos os obstáculos, estar juntas na dor, no sofrimento, na angústia, nas horas boas. Você achava que ela era A mulher maravilhosa. Você parou sua vida por ela, mudou seu jeito por ela, abaixou a cabeça por ela. E agora? Agora foi tudo por água abaixo. Tudo o que era certo, ficou errado. Tudo o que era da direita, virou de esquerda. Tudo que ficava em cima, ficou embaixo. Seu mundo deu uma volta de 180º. Sua vida se despedaçou, seu mundo desmoronou, e você suspirou. Suspirou a vida que você viu indo embora. E aí, você pensa porque mereceu isso. Por que teve que passar por isso. Você fez tudo por ela, e ela apenas fingia. Enquanto isso, você gemia. Gemia as dores do passado. As dores que já não mais saravam. Um passado que já não mais voltava. Um silêncio que já não mais gritava. Um momento, que já não mais passava. Você viu então o inferno. Conheceu a depressão. Conheceu aquilo que todos falavam, e você achava não existir, enquanto se maravilhava com o belo sorriso de sua parceira. E agora? Acabou. Acabou o eterno. Acabou ela. Acabou o junto. Acabou o amor.

Eu e ela ás 21:13,



quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Vida de droga



Tentar fugir da realidade. Uma nova forma de resolução de problemas. Querer chamar a atenção. Seguir a tendência desesperada da adolescência perdida. Uma vontade oculta de estar no fundo do poço. Covardia. Desespero. Medo. Bebe. Fuma. Cheira. Injeta. Sensação extrema de felicidade. Risadas. Alegria. Alucinações. Concentração nas ilusões da mente. Gargalhadas. Ótimas sensações? Claro, mas apenas enquanto se está sobre o efeito da droga. Depois disso? Depressão. Angústia. Reclusão. Agressividade. Impaciência com familiares, amigos e até consigo mesmo. Rouba dinheiro e objetos de valor. Perde amigos, carinho, família e dignidade. Perde a vida. Cai em um abismo sem fundo. Alguns até tentam impedir essa queda, mas uma força maior não deixa que isso aconteça. É essa força que faz com que essas pessoas não parem de comprar mais e mais drogas. No início de tudo isso, pode até se dizer que era só por diversão, ou curiosidade. Mas não dá. Não é assim que funciona. A essa hora, já se tornou vício. A pessoa gruda nas drogas e torna-se dependente delas. Torna-se a relação principal da vida da pessoa. É como um namoro. Se dedica, faz de tudo para que continue. Enquanto se está com ela, é tudo lindo. Euforia total. Porém, quando acaba, entram os sentimentos ruins. E a essa altura, o efeito da droga já não é mais apenas psicológico, mas também físico. Olhos vermelhos, magreza extrema, olheiras, falta de apetite, cansaço, falta de disposição, perturbação. É um mundo de desprezo pela vida. Um mundo de sofrimento e dor. Tudo o que parecia ser bom, é na verdade pura ilusão. Sem dúvidas, é uma vida sem vida.

Bem-vindos ao mundo das drogas.

Eu e ela ás 20:29,